O “problema” de um bom livro é que, se ele toca nossa consciência em algum ponto, se ele mexe com algo profundo em nós, somos quase que obrigados a vivenciá-lo.
Ele nos entrega um presente, e sentimos a necessidade de retribuí-lo.
A única forma de retribuir a um bom livro é fazer valer a sua existência, ajudá-lo a cumprir o sentido da sua vida, o objetivo pelo qual foi criado. É experimentar e pôr à prova as suas ideias.
Caso contrário, cometemos um ato de injustiça, ficamos em falta com o livro. É uma dívida cruel, que cobra um preço caro. Sem nós para dar vida ao livro, ele morre.
Um bom livro amplia nossa visão do mundo. Cura. Causa um impacto. Gera uma mudança de atitudes. Nos transforma.
Um livro não é bom para todos, pois nem todos somos bons para um livro.
É preciso uma troca: o livro entrega conhecimento, nós o retribuímos com ação. Assim nascem ao mesmo tempo um bom livro e um bom homem.
Qual foi o último livro que leu que te causou esse impacto? O que ele mudou em você?